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A cultura brasileira
é bastante rica. Formada pelas tradições étnicas de quatro fontes principais:
as culturas negra, portuguesa, índia e do imigrante aliadas à personalidade
própria, fazendo com que o brasileiro conviva com um vasto repertório de emoções.
A cultura negra influencia mais notadamente a Bahia e o Rio de Janeiro, embora
também presente no restante do Nordeste e em Minas Gerais, sobretudo na música,
na dança, na religião popular e na cozinha. A cultura indígena é visível na
cozinha, na música e em manifestações isoladas, como os Caboclinhos do Nordeste.
A cultura portuguesa manteve-se principalmente no sul do País, onde as levas
de imigrantes continuaram a suceder-se no século XX, influenciando principalmente
a cozinha. Conhecido como o País do Futebol, de uma seleção temida e tetracampeã,
e como o País do Carnaval, a cultura do Brasil vai muito além disso.
Brasileiros
que se sacrificam e que lutam para levar a Bandeira Verde e Amarela para os
pódios mundiais. Essa talvez seja a maior definição do esporte no País. Nos
esportes coletivos e individuais, a cada ano que passa, o Brasil se desenvolve
mais. Medalhas olímpicas e de Jogos Pan-Americanos, além de taças, já
fazem parte da história do esporte no Brasil. Mas, sem dúvida, o futebol é a
grande paixão nacional. Qualquer objeto serve para se improvisar um gol e um
papel amassado se transforma numa bola bastante disputada. Depois do jogo, vê-se
o replay, conversa-se nas esquinas sobre o resultado e na 2ª feira se
vai com a camisa do time por baixo do terno. Vive-se uma grande festa a cada
4 anos, na Copa do Mundo, quando todos viram técnicos de futebol. O sonho da
maioria dos garotos é ser igual a Pelé, o Atleta do Século, conhecido mundialmente
e orgulho de todos nós brasileiros, ou a Ronaldinho, Romário e tantos outros.
Não só o futebol nos dá alegria. Na Fórmula 1, temos Emerson Fittipaldi, Nelson
Piquet, Rubens Barrichelo e o grande destaque que nos deixou com o coração de
luto, Ayrton Senna. No atletismo, Joaquim Cruz, medalha de ouro nos 800 m em
Los Angeles 1984; Ademar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico no salto triplo
e outros; no vôlei, a Seleção de Ouro em 1992 em Barcelona; no basquete, com
o Grande Oscar e a Rainha Hortência; no iatismo, com Lars Grael; no tênis
com Maria Esther Bueno, tricampeã em Wimbledon e Gustavo Küerten, bicampeão
em Roland Garrot e o nº 1 do Mundo em 2.000; no box com Acelino "Popó";
e no judô com Aurélio Miguel, nossos atletas elevam o nome do Brasil.
Nossa literatura,
uma das mais difundidas pelo mundo, é rica em personagens. Falam de amor, do
cotidiano, da saga nordestina além do questionamento político. Monteiro Lobato,
Machado de Assis, Euclides da Cunha, Jorge Amado e Clarice Lispector são
exemplos de alguns desses gênios literários.
O Brasil é
um País musical. No início, a música brasileira foi influenciada pelas valsas,
polcas, modinhas, xotes e outros gêneros importados surgindo o choro e o samba.
Dos desafios nordestinos à ópera, do lundu ao samba, da bossa nova à tropicália,
desfilam na história da música brasileira nomes famosos como Chiquinha Gonzaga;
Heitor Villa-Lobos, que é considerado o compositor brasileiro de maior talento,
com obras baseadas em temas do folclore brasileiro; Chico Buarque de Holanda,
Tom Jobim, Pai da Bossa Nova; Dorival Caimi, que canta a Bahia e Noel Rosa,
boêmio sambista. O samba tornou-se muito popular internacionalmente na década
de 1930. A cada momento vive-se uma fase musical no Brasil, atualmente é uma
fase de misturas, o novo com o antigo.
Nas artes plásticas,
o Brasil, inicialmente influenciado por seus colonizadores, passa por diversas
fases procurando sua identidade. A escultura floresceu durante os séculos XVIII
e XIX com figuras religiosas. Do barroco e rococó das Minas Gerais, do indianismo
de Vitor Meireles, da ruralidade de Almeida Junior, da claridade tropical de
Vinet até o modernismo de Di Cavalcanti e Portinari, que tem um mural pintado
para a sede das Nações Unidas em Nova York, muitos artistas brasileiros seguiram
trajetórias artísticas individuais, reconhecidas internacionalmente. Este é
o caso dos arquitetos Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, projetistas de Brasília,
Cidade considerada um dos marcos da arquitetura contemporânea.
Apesar das
dificuldades, os cineastas brasileiros continuam fazendo sucesso no cenário
mundial. Inicialmente com a chanchada da Cinédia e Atlântida, passando pelo
cinema novo de Glauber Rocha, o movimento underground até chegar ao
cinema brasileiro atual, temos prêmios em Cannes com o Pagador de Promessas
de Nelson Pereira dos Santos e O Cangaceiro de Lima Barreto, indicações ao Oscar
com O Quatrilho de Fábio Barreto, Central do Brasil de Valter Sales Jr. e O
que é isso companheiro? de Bruno Barreto.
Após a vinda
da Família Real para o Brasil, em 1808, o País começou a desenvolver as atividades
científicas. Os primeiros passos foram dados com a fundação da Escola de Medicina,
da Biblioteca Nacional, do Jardim Botânico, do Museu Nacional e da Escola Politécnica
do Rio de Janeiro. E os brasileiros não pararam mais de crescer cientificamente.
Atualmente o País conta com várias Universidades entre as quais se destacam
as Universidades de São Paulo, de Brasília e do Rio de Janeiro e vários Centros
de Pesquisa, inclusive espaciais.
A culinária
brasileira apresenta pratos ou comidas de todos os gênero. Oferece, numa refeição,
um prato, uma sobremesa e café. Seus componentes são vegetais e animais, com
uma variedade bem grande de condimentos. Nas Regiões Norte e Nordeste, a mandioca
nativa é comum na alimentação e no Sudeste e no Sul, o arroz é um acompanhamento
freqüente dos alimentos. Talvez a cozinha mais tipicamente brasileira seja a
baiana, com seus pratos de origem africana, sempre com a presença do molho de
dendê. A cozinha do Nordeste abriga desde os vários pratos de peixe do litoral
até a carne de sol com feijão verde e manteiga de garrafa, do Sertão. No extremo
Norte predominam iguarias como os "bichos de casco" (tartaruga, muçuã, tracajá),
os peixes (pirarucu, tucunaré, dourado) e os doces de açaí, buriti e cupuaçu.
No Centro-Oeste há a cozinha mineira, com o leitão a pururuca e o tutu; e a
goiana, com o empadão goiano e a galinhada, em que entra o sabor especial do
pequi. No Sul, o prato típico é o churrasco de carne bovina. A bebida alcoólica
característica do Brasil é a aguardente de cana, a cachaça e a não-alcoólica,
o guaraná no Norte e a erva-mate no Sul, o chimarrão.
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