Economia
A economia do
Piauí se baseia na agricultura e na pecuária, complementadas pelo extrativismo
vegetal.
As áreas agrícolas se encontram no Vale do Parnaíba, na Bacia do Canindé e na
Cidade de Picos. Os principais produtos são: o algodão, o feijão, o milho, o
arroz, a mandioca, a cana-de-açúcar, a laranja, a banana, a soja, o alho e,
em quantidades menores, coco-da-baía, fumo, tomate, cebola e amendoim.
O extrativismo vegetal tem na carnaúba, no tucum, no babaçu, nas castanhas-de-caju,
cascas de angico e sementes de oiticica, seus maiores representantes.
A pecuária, tradicional no Piauí, é praticada em todo o Estado, em caráter extensivo
nas áreas de cerrado, e em caráter intensivo na região de Campo Maior, com rebanhos
de caprinos (2 milhões), bovinos (2 milhões), eqüinos (175,3 mil), asininos
(225,1 mil) e suínos (1,6 milhão). A apicultura piauiense é uma das primeiras
do País.
A mineração é pouco explorada, tendo algumas reservas de mármore, de amianto,
de sal-gema, de calcário, de argila, de vermiculita, de ametistas (no Município
de Batalha), de ardósia e de níquel (segunda maior jazida do Brasil, no Município
de São João do Piauí), além de grandes reservas de águas subterrâneas artesianas.
A indústria do Piauí ainda não é significativa, sendo os setores químico (para
produção de óleos vegetais), têxtil (para a fiação e tecelagem do algodão),
de gêneros alimentícios (açúcar, carne, toicinho, sucos e doces de frutas),
de materiais de construção (cal, telhas e tijolos), couros e peles os mais encontrados
no Estado.
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