Quadro
Natural
Parques
e Reservas Estaduais
Seu relevo é composto pela baixada
litorânea, pelo planalto e pela Planície do Parnaíba. Cerca de 92% do território se acham abaixo
de 600 m de altitude e 53% abaixo de 300 m. A baixada litorânea, no norte do
Estado, compreende
uma faixa de terrenos arenosos e baixos, que têm sua porção ocidental formada pelo
Delta do Rio
Parnaíba, o único em mar aberto das Américas, com inúmeras ilhas, lagoas, igarapés e praias de areia fina, tomadas por dunas e coqueiros. O planalto forma chapadas com altitudes que vão de 300 a
700 m. A mais importante delas
se desenvolve ao longo do limite com o Ceará. A planície do Parnaíba é estreita e alongada,
ao norte se junta com a baixada litorânea e no interior se prolonga para sul e leste.
O ponto culminante do Estado é a Serra Grande com 865 m de
altitude. O clima é
tropical com chuvas de verão e invernos secos na maior parte do estado e semi-árido quente com
chuvas de verão irregulares e invernos secos, no sudeste. Tem mais de quatro quintos de sua área incluídos no Polígono das Secas. É banhado pelo
Rio Parnaíba, o principal
do Estado, que o atravessa de sul a norte formando o limite com o Maranhão, e seus afluentes, que se
deslocam principalmente de leste para oeste, como o Longá, o Poti, o Canindé e o
Gurguéia. Todos esses
são rios perenes; os demais são temporários. No Parnaíba encontra-se a barragem da
Usina Hidrelétrica
Presidente Castelo Branco (ex-Boa Esperança), que deu origem a um grande lago artificial.
O Estado encontra-se numa zona de transição, por isso apresenta a caatinga, nas porções sul e
sudeste, demonstrando aspectos do semi-árido nordestino; o cerrado, no norte e no leste, caracterizando
o planalto central; e a floresta, bastante devastada, a oeste, ao longo do Parnaíba, e a leste, sobre
a serra de Ibiapaba e as mangues no litoral. Nas áreas de floresta e do cerrado encontram-se extensos
carnaubais e babaçuais e madeiras de lei como pau d'arco, pau-marfim e canela.
Todos são
Parques e Reservas Nacionais. |
|
|