Economia
A economia do
Rio de Janeiro deve ser dividida por áreas:
-
Médio Vale
do Paraíba - onde a indústria
siderúrgica garantiu a industrialização.
-
Região Metropolitana
- formada por Municípios-Dormitórios,
abrigando os maiores centros urbanos fluminenses, depois da Metrópole.
-
Planalto
do Interior - com a agropecuária
intensiva.
-
Orla Litorânea
e a Zona Serrana - com
a função de lazer e de turismo e a presença do setor naval e a extração
do petróleo.
-
Norte e
o Noroeste - com a cultura
canavieira, em torno de Campos, a bacia leiteira, em Itaperuna, e a rizicultura.
A agricultura tornou-se uma atividade de importância secundária no Estado. A
modernização agrícola não atingiu o interior do Rio de Janeiro. A cana-de-açúcar
mantém-se como principal produto agrícola, cultivada na região de Campos, sendo
o segundo produto a laranja, cultivada na região de Itaboraí. Segue-se o tomate,
outras hortaliças e árvores frutíferas (especialmente o caqui). São importantes
também a banana e o arroz. Além desses produtos, cultiva-se a mandioca (região
de Campos), o milho (Vales dos Rios Muriaé e Pomba), o feijão (Vale do Paraíba),
a batata-inglesa (planalto, junto ao rebordo) e o abacaxi (Baixada Fluminense,
em torno do Grande Rio). A Região Serrana vem-se revelando como novo pólo de
produção agrícola do Estado, com destaque para o cultivo de produtos hortigranjeiros.
A criação de bovinos (2,03 milhões) está voltada para a produção de leite e
derivados, principalmente no Vale do Paraíba do Sul. A criação de suínos (308,5
mil) concentra-se na porção setentrional do Estado, onde a cultura do milho
alcança maior desenvolvimento, além da criação de galinhas (17,7 milhões) e
produção de ovos e de eqüinos (149,4 mil). A pesca assume importância pois as
indústrias de enlatados, a construção naval e os entrepostos aqui se estabeleceram,
sendo a pesca da sardinha a de maior relevância econômica.
O Estado situa-se como o segundo em desenvolvimento industrial em todo o País.
A maior parte das fábricas concentra-se no Município da Capital e em sua Região
Metropolitana, destacando-se a construção naval, a siderurgia, químicas, editorial
e gráfica, de papel e celulose, e indústrias de alimentos e bebidas. Além desses,
encontramos núcleos industriais em Petrópolis e Nova Friburgo (têxteis), em
Arraial do Cabo (Fábrica Nacional de Álcalis), em Campos dos Goitacases (usinas
de açúcar), em Angra dos Reis (construção naval) e ao longo do eixo de ligação
Rio-São Paulo, tais como, Volta Redonda (Companhia Siderúrgica Nacional), Barra
Mansa (metalurgia e produtos alimentícios) e Resende (indústria automotiva).
No litoral, principalmente em Cabo Frio, Araruama e São Pedro da Aldeia, há
extração do sal marinho nas salinas, oferecendo condições de funcionamento à
indústria de soda cáustica e explora-se os calcários e os depósitos conchíferos
na Lagoa de Araruama e outros locais. Atualmente, o Estado tornou-se o maior
produtor nacional de petróleo com mais de 70% da produção nacional; é responsável
também por cerca de 40% da produção brasileira de gás natural, provenientes
da Bacia de Campos.
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