Cultura
O artesanato
do Estado apresenta fortes características indígenas. Os Ianomami executam vários
tipos de trabalhos como, cestos, leques, tipóias, redes, etc.
Na Capital realiza-se aos domingos a Feira de Artesanato e Comidas Típicas,
com peças de cerâmica, cipó, couro, madeira, fibras e pedra-sabão, destacando-se
as panelas de cerâmica macuxi.
Sua culinária recebe influência do Maranhão e apresenta as características dos
pratos amazônicos, com o peixe como prato principal.
Sua música apresenta forte influência das músicas caribenha, andina, do reggae
e da própria MPB.
A cultura Ianomâmi se espalha no Estado. Eles são parte dos povos mais primitivos
do Planeta, e se conservam, ainda, em estado silvestre, vivendo com costumes
milenares, sendo comparados à Era Neolítica. Não conhecem a escrita, sistema
numérico, contam no máximo até 2, usam como calendário as luas crescente e minguante,
desconhecem o uso de metais e antes do contato com os brancos, não conheciam
panelas, facões e faziam o fogo pelo atrito de gravetos. Andam nus e vivem de
pequenas culturas produzidas pela comunidade local (banana, mandioca e cana).
Caçam, pescam e plantam para sobreviver. São um povo nômade. Cada índio possui
mais de uma mulher, podendo este número ultrapassar 10. São muito risonhos e
gostam de festas e de se enfeitar com tintas naturais da floresta e penas coloridas
de aves da mata. Quando um membro da aldeia morre o corpo é incinerado e as
cinzas são comidas pelos demais em uma espécie de mingau feito à base de banana.
Atualmente, existe problema de alcoolismo entre os Ianomami, que trocam artesanato
e vassouras por bebidas alcoólicas e são freqüentes a prisão e o espancamento
deles.
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